Sabe aquela sensação estranha que nos toma quando capotamos de cansaço enquanto lemos algo e, duas horas depois, acordamos com nossa mãe trazendo um celular que apita e não conseguimos mais dormir? É o que sinto agora. Uma sensação boa, uma solidão boa, uma impressão de não-pertencimento funcional, como se fizesse sentido não fazer sentido...
Estava sentado no sofá, sentindo esta estranheza boa, esta solidão não necessariamente entristecedora, quando lembrei desta pintura célebre do norte-americano Edward Hopper: “Hotel Room” (1931). Tão direta em sua mensagem. Tão bonita. Tão acolhedora, para além de sua tristeza aparente. Tão essencialmente realista e cinematográfica. Tão sensível... Edward Hopper (1882-1967) sabia como eu me sentia! E, não só por isso, ele ainda vai aparecer muitas vezes neste ‘blog’.
Wesley PC>
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Um comentário:
sei o que é isso...
mas hoje acordei de sonhos intranquilos...
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