Hoje foi o dia do aniversário de meu grande amigo-irmão Américo Nascimento: êêêê! Cria que eu não tivesse um bom assunto para comentar aqui antes de dormir, mas alguns eventos sub-reptícios à divertida comemoração desta data tão prestimosa valida uma análise estendida acerca dum assunto pessoal que, em minha opinião, deveria ser cada vez menos pessoal: a vida pessoal propriamente dita. Enquanto fã do filósofo francês Guy Hocquenghem que sou, costumo repetir em voz alta aquele que talvez seja um dos mais belos e urgentes libelos pró-liberdade de expressão homossexual: “o buraco de nosso cu não é íntimo nem privado, ele é público e revolucionário”. Com esta frase, dentre vários outros significados e interpretações possíveis, subentende-se que a militância perpassa pela publicização ostensiva e direcionada de detalhes vitalícios que, segundo os parâmetros burgueses, devem ser tachados de pessoais, reservados, escondidos. A fim de nos enxergarmos como pessoas dispostas a encontrar semelhantes (e também diferentes), devemos compartilhar experiências, estraçalhar os limites da moralidade restritiva e aceitar com galhardia a verdade concernente aos nossos atos e passagens pelo planeta Terra. Um dos convidados à festinha de aniversário de meu grande amigo assumido enquanto pessoa encantadora não compartilhava deste ideal – e isto fez com que algumas ameaças de discórdia manifestassem-se no horizonte da celebração à diversidade que foi este encontro caloroso de amigos...
Antes que meu querido Américo cantarole novamente a canção-tema de “O Pestinha” (1990, de Dennis Dugan) que ditou a tônica humorística da noite, cabe acrescentar que a reclamação acima é muito mais pertinente e direcionada do que se parece. Com certeza ele sabe de quem e do quê eu estou externando insatisfação, mas é esta mesma impressão malfazeja que faz com que eu percebe que, dentre os milhares de motivos que fazem com que eu o ame, a sua sinceridade ilimitada é, acima de tudo, um dos aspectos eufóricos que fazem com que eu perceba, dia após dia, o quanto me foi produtivo, positivo e divino tê-lo encontrado e me irmanado com ele no frenesi exibitório do dia-a-dia. Foi linda esta festinha, Américo! Tu mereces muito mais: aproveite muito bem estes simbólicos 24 anos de idade. Que eles durem e durem e durem...
Wesley PC>
DOIS É DEMAIS EM ORLANDO (2024, de Rodrigo Van Der Put)
Há uma semana
7 comentários:
Posso chorar agora? lagriminhas contentes, ameaçam sair aqui, kkkkk. I cry if I want to!
entendi tudoooo! kkkkkkkkkkk. Vamos cantar e gritar é o que importa! Seremos felizes.
Te amo tbm querido amigo irmão, é sempre bom tê-lo por volta! ^^
Até os próximos aniversarios!
Américo Nascimento
SINCERIDADE sempre...
E, na moral, Américo, eu não podia deixar passar a "piadinha", né? Humpf! Aquele lá está precisando duns apertos na parede (kkkk)
Mas, deixa quieto: o dia é teu, teu e teu: PARABÉNS SEMPRE E SEMPRE!
WPC>
Se precisa! Mas o que fazer?
O dia foi meu, meu, meu, heheh, agora desaniversário e meu tbm! kkkkkk
Américo
Se precisa! Mas o que fazer... né?
O dia foi meu, meu, meu, heheh, agora o desaniversário é meu tbm! kkkkkk E cotinua... uhuuuu
Américo
Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu...
Só corrijo algo aqui: OS DESANIVERSÁRIOS SÃO NOSSOS, NOSSOS! (kkkkkkkk)
WPC>
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, NOSSOS! muito bem! mais um motivo pra comemorar!
Américo
Hey, depois quero ler o tio francês certo? Concorrrdo com ele! ihaaa
Américo
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