terça-feira, 20 de outubro de 2009

“O AMOR É CEGO E TEM UM PAU GRANDE E COR-DE-ROSA”

Dois caminhoneiros que trabalham poloneses que trabalham com coleta de lixo na França param para comer numa espelunca desértica. Pensando que a pessoa que estava atrás do balcão era um homem, um deles se apaixona. Mas é uma mulher – e, assim sendo, ele só consegue ter ereções se a comer por trás. Seu namorado, compulsivamente obcecado por um saco plástico, corrói-se de ciúmes. O problema é que a mulher (desprovida de seios e bunda, segundo o seu patrão) não suporta as dores advindas do sexo oral. Sempre que ela começa a gritar, ainda no começo da penetração, interrompem o casal. Se ela for abandonada e o casal ‘gay’ fizer as pazes mesmo numa situação extrema de violência, quem tem a culpa?

Esta é mais ou menos a sinopse e a interrogação que fica após a sessão de “Paixão Selvagem” (1975), clássico de Serge Gainsbourg que vi com alguns companheiros de trabalho na manhã de hoje. O que dizer?

« Je t'aime
Oh oui je t'aime
Moi non plus
Oh mon amour...
Comme la vague irrésolue, je vais
Je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Et je me retiens »

Wesley PC>

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