quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

EU CHEGUEI ATÉ AQUI?

Acabo de ser sabatinado por um trio de professores no que tange à adequação de meu projeto a uma dada linha de pesquisa de Mestrado. Segundo eles, o tema que eu desejo estudar (a pornochanchada brasileira) não tem a ver com o que eles ofertaram à comunidade. Apesar de ter obtido nota máxima na prova escrita, corro o risco de ser desclassificado por inadequação teórica ou algo parecido. Se alguém inventar a outra vida, eu imito o alter-ego do Tom Zé e invento a resignação. Minha co-orientadora psicanalítica disse que eu deveria ser firme sem ser arrogante e flexível sem ser subserviente. Creio ter falhado em todas as exigências: gaguejei, me rendi, equivoquei-me fortemente no que tange à adesão ao método feyerabendiano de pesquisa, desperdicei meu tempo, minhas angústias, a atenção alheia, a confiança depositada, a vontade de continuar, ponto de interrogação. Ter esperança é algo perigoso. Ser impotente também. Desistir antes do tempo mais ainda. Desistir em qualquer momento mais ainda! Desistir não pode. Desistir não. Desistir...

Wesley PC>

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