quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CONSOLO PARA ALGUÉM COM LETRA W (OU OUTRA):

Às 22h04’ de ontem, eu jazia na cama de minha mãe. Estava com uma dor de cabeça muito forte e uma forte dor na consciência. Precisava dormir! Não que tivesse agido mal, mas, como às vezes acontece em meu trabalho, fui acusado de ser esnobe e mal-educado. Já deveria estar acostumado a este tipo de acusação, mas, conforme disse numa mensagem de telefone celular para um menino bonito e bruto, “por mais que eu tenha dado muitos passos corretos em minha vida, basta um passo errado para que eu adoeça: minha garganta dói!”. Minha garganta doía às 22h10’ de ontem, mas, mesmo assim, minha mãe achou de bom tom acordar-me para que eu pudesse ver um filme e relaxar. Ela fez bem, mas, cansado e agoniado que eu estava, adormeci antes do desfecho do filme em pauta. Mas ela fez bem: minha mãe me ama e me conhece – e vice-versa!

Antes de dormir definitivamente, porém, li um artigo pedagógico que utilizava conceitos de Hannah Arendt e Jean-Jacques Rosseau para justificar a fecundidade metafórioco-idealizadora de uma fotografia escolar de Robert Doisneau. Cria que conhecia pouco sobre este célebre fotógrafo francês, mas, ao pesquisar sua obra na manhã de hoje, que surpresa: ele é autor, entre diversas outras, da antológica fotografia “O Beijo do Hotel de Ville” (1950), acostada a esta postagem e sobre a qual penso que nem preciso explicar muita coisa, apenas me irmanar a qualquer um que sinta. Ponto. Que sinta!

Hoje de manhã, eu senti. Ontem à noite, eu senti. Com certeza, na madrugada de domingo para segunda-feira, eu estarei sentindo novamente. Sou destes que sentem, sou destes quem amam... E agora sou um fã ardoroso do mágico Robert Doisneau. E amo. E sou fã. E sinto. E repito. E...

Wesley PC>

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