“E, toda noite, eu me deixava adormecer nos braços dele, enquanto víamos a um filme qualquer na televisão”...
As circunstâncias que me levaram a ter acesso a este filme foram completamente pitorescas, tardias e equivocadas, mas eu defendo-o: “Saturno Contro” pode não ser uma obra genial, mas seu diretor turco atribui ao cinema italiano ‘pop’ toda a pujança emocional que este vem se acostumando a ter, numa trama que, apesar da divulgação fuleira, não é destinada a um nicho ‘gay’ exclusivista, mas sim a todos aqueles que se interessem pelos percalços da amizade, aqui mostrada num encantador paralelismo entre as noções de qualidade e quantidade, entre a morte e o adultério, entre o consumo exacerbado de drogas e o talento múltiplo... É um filme sob o qual não se deve falar muito antes que alguém o veja, visto que ele é embasado justamente nas surpresas da previsibilidade, mas devo adiantar que ficou mais gosto dormir depois dele, que suas canções penetram a fórceps o nosso cérebro emocionado e que é absurdamente lamentável que um filme tão singelo e delicado como este não tenha merecido um lançamento decente por parte de nossos distribuidores cinematográficos. Pena, de verdade!
Wesley PC>
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Um comentário:
Putz, descobri por acaso... To curtindo, favoritei pra dar uma olhada melhor. Abraço.
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