sexta-feira, 21 de novembro de 2014

DISCO E FILME, AGORA, UM INSTANTE...

"De dentro da banheira eu tento entender 
O que sinto exatamente por você 
Faço muita espuma e no final 
Já não sei o que é sonho e o que é real 
Se eu sinto frio no sexto andar 
Eu me aqueço desenhando um sol 

A tempestade bate na janela 
Sem querer queimei o dedo e apaguei a vela 
Tento ler meu livro que ficou molhado 
Já não sei o que é presente e o que é passado 
Alguém me falou pra eu não cantar 
Mas se eu te enquadro num pedaço de ar 
Não posso ignorar os meus desejos 
Como faz pra continuar?
Como amar alguém que nunca vai merecer? 

 Enquanto alguns só pensam em morrer 
O diabo parece me temer 
Um homem bateu na minha porta 
Faz um tempo que eu não sei como chorar

 Nunca fugi, nunca escondi
 Os meus desejos por você
 Eu sempre fui o seu brinquedo
 Mas tudo tem um tempo pra durar

 Deito no tapete e sinto alegria 
Se alguém me liga a meia noite, me dá alergia 
Solto a fumaça em espiral 
Enquanto colo um adesivo no quintal 
A chuva fina me faz ficar longe demais 
Tenho medo de acordar e de olhar pra trás 

Sinto a pele enrugada dentro da banheira
 Já nem sei se ontem eu falei besteira
 Eu me perguntei pra sua mãe 
Se algum dia ela teve um anel
 E até comprei para o seu pai 
Um antigo LP
 Que embrulhei pra presente sem você perceber 

[...]

 E depois de um dia de sonho
 Você pode querer bem mais"...

Faz um tempinho que eu vi o filme do Sérgio Ricardo.  E ouço bastante o disco mais recente da Tiê nos últimos dias. Tudo porque o amor é livre. Mesmo quando é aprisionado por outrem...

Wesley PC>

2 comentários:

Gilberto Carlos disse...

Adorei quando você você disse que o amor é livre, mesmo quando é aprisionado por outrem. Também passo por isso.

Gomorra disse...

Quase todos nós passamos: é a sina, é o que dignifica o processo!

WPC>