Segundo um professor amigo meu, os filmes bergmanianos são aqueles que melhor se enquadram na crítica deleuzeana/eisensteiniana contra a parcialização da imagem, no que diz respeito à inassunção de que algumas partes (fílmicas) gozem de integralidade em relação ao todo. Um exemplo-chave é a cena final de "Uma Lição de Amor" (1954), na qual um cupido sorri, jactante, ao compartilhar conosco a felicidade de saber que o casal protagonista, prestes a se divorciar, resolveu reatar o romance...
"A cama matrimonial é o leito no qual o amor fenece", repete o ginecologista interpretado por Gunnar Björnstrand, em mais de uma seqüência. Também em mais de uma seqüência, ele é tachado de ingênuo. Sua filha quer mudar de sexo. De minha parte, adormeci logo em seguida, visto que estava cochilando durante a sessão. Não sei se me fiz compreender, mas... Sigo tentando: eu amo!
Wesley PC>
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário