domingo, 4 de maio de 2014

PAVOR(ES) ONÍRICO(S) ADVINDO(S) DA INDÚSTRIA CULTURAL E/OU DA FAMÍLIA...

Meus sonos são intermitentes: como necessito levantar mais de uma vez, durante a madrugada, para ir ao banheiro, sempre que percebo que minha mãe já levantou para se dedicar às tarefas domésticas, permito que a cadela ‘poodle’ da família me faça companhia no quarto. Apesar de ser formosa, Zhang-Ke de Castro é violenta, morde quem se aproxima de quem ela estiver protegendo. Por isso, é perigoso ter mais de uma pessoa no mesmo quarto em que ela estiver: quem estiver adormecido é o protegido; qualquer outro ser humano passa a ser imediatamente considerado uma ameaça em potencial. Logo, deve ser atacado. Eis a sua perceptível esquematização canina (risos).

Antes de eu e Zhang-Ke sairmos do quarto na manhã de hoje, eu estava sonhando: a princípio, eu estava no trabalho, gravando alguns episódios da série animada “A Caverna do Dragão” num DVD, a pedido de meu chefe. De repente, sou abordado por alguém que me convida para assistir a uma eletrocução: um adolescente loiro fora acusado de estupro nos EUA (mas dava para ir caminhando de onde eu estava) e tive a honra ambígua de ser um dos poucos espectadores de seu assassinato estatal. Foi horrível!

Impressionado com o que vira e sentira (o fedor de carne queimada ainda me impregnava!), consolei-me com a audiência a uma gravação do DVD acústico do álbum “Strangers” (que nem sei que existe!) do grupo Korn. A cantora Pitty era uma das convidadas e, apesar de ser admirador da banda, desgostei do disco, visto que o achei “homogêneo demais” (esta foi a expressão que utilizei no sonho). Caminhei um pouco, após sair do estúdio de gravação, e percebi que estava sendo percebido por um molestador, um agressor pedófilo. Corri, senti medo, despertei: Zhang-Ke de Castro estava lá para me proteger! Contudo, o inimigo era interno, estava em meu subconsciente...

Wesley PC>

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