segunda-feira, 7 de abril de 2014

IMAGINANDO-ME SCHOPENHAUERIANO, EU INSISTIRIA QUE "A MORTE, PARA UMA ESPÉCIE, EQUIVALE AO SONO PARA O INDIVÍDUO"...

Não sei até que ponto isto implica numa confissão de pusilanimidade sentimental, mas, enquanto eu lavava os pratos, tentava disfarçar as lágrimas que insistiam em cair de meus olhos. Na sala, minha mãe não queria pensar no que os objetos mostrados na foto evocavam, mas isso fazia com que lembrássemos do falecimento de uma pintinha que tentamos proteger da sanha famélica de animais de rapina, mas que foi assassinada por parentes, quiçá por alguma capricho instintivo. Convivi com o referido (e minúsculo) animal por pouco mais de duas semanas, mas ele era tão dócil que me cativou como se fosse um apêndice familiar. Não apenas a mim, aliás. Minha mãe amava este animalzinho. Eu amo minha mãe. O amor contagia. E a falta dói - seja lá do que for... As lágrimas insistem em cair, um novo dia nascerá, novos ovos podem ser chocados, a vida continua... Para quem vive, ela continua!

Wesley PC>

Nenhum comentário: