sábado, 4 de janeiro de 2014

“DIZEM QUE O DINHEIRO É UM INSTRUMENTO. NÃO, ELE É UM AMO, QUE NOS TRATA CADA VEZ MELHOR, DESDE QUE NÓS FAÇAMOS AQUILO QUE ELE QUER”...


A sentença está em “O Capital” (2012, de Costa-Gavras), filme estranhamente suprimido pelos distribuidores cinematográficos, visto que demorou bastante para chegar às telas brasileiras e, quando o fez, foi desprovido do merecido estardalhaço. Afinal de contas, apesar de sua vinculação enredística a diretrizes do capital especulativo que são mais bem compreendidas por quem tem um cabedal gnosiológico de Ciências Econômicas, a trama é quase truísta em suas obviedades, que si me incomodaram no que diz respeito à extrema subserviência do protagonista avaro à supermodelo por quem se apaixona, mas que o engana, o embebeda, o obriga a emprestar largas quantias de dinheiro...

E sim, o dinheiro é o culpado das mazelas que me circundam neste exato instante, tanto no que diz respeito à ação judicial que pode ser direcionada contra mim a qualquer instante quanto nos gritos esbaforidos de minha cunhada, no quarto do meu irmão, reclamando que só tem “velhacos” (ou seja, maus pagadores) ao seu redor. Isso sem mencionar a briga entre meus dois irmãos que se instalou anteontem, quando o mais novo precisou pedir R$ 100,00 emprestados ao mais porque a sua motocicleta quebrou duas vezes seguidas na mesma noite. A quem recaiu a responsabilidade por intervir e resolver estes problemas financeiros aquém de minhas preocupações? A quem?! “Dinheiro é puta, na mão de favelado esfarela”, já dizia uma canção célebre de ‘rap’...

Wesley PC>

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