Nunca tinha sequer ouvido falar do cantor britânico Fink,
que já possui cinco elogiados discos de estúdio lançados, além de um ao vivo, “Wheels
Turn Beneath My Feet” (2012). Conheci este artista, cujas músicas parecem uma
mistura de Beirut com o havaiano Jack Johnson mais uma pitadela do galês Perry
Blake, graças à quarta faixa [“Blueberry Pancakes”] de seu terceiro álbum, “Distance
and Time” (2007). Esta era a canção favorita de um viajante espanhol que
habitava a casa em que fiquei hospedado por metade de uma semana em João
Pessoa, na Paraíba. Ouvi esta canção repetidas e repetidas vezes,
emocionando-me por causa do trecho em que o artista canta algo sobre estar “sitting
at the table where all began for us”... Oh, como este verso me diz respeito!
Baixei o disco nesta tarde de terça-feira e o ouvi na íntegra.
Repeti a quarta faixa mais de uma vez e agora estou recomeçando a audição. A
primeira faixa [“Trouble’s What You’re In”] é bem lentinha, mas a segunda
melhor faixa do disco [a nona e última, “Little Blue Mailbox”] é
interessantíssima. Numa primeira análise imediata, o álbum é apenas mediano,
não obstante ser gracioso e carregado de paixão mnemônica. Far-me-á bem
mergulhar nestes acordes suaves e voz grave ao longo de minha readaptação
sergipana...
Wesley PC>
Um comentário:
Wesley, acho que experimentá-lo.
Um abraço.
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