Na tarde de ontem, saí de casa enquanto minha mãe via "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964, de Glauber Rocha) na TV. Não vou mentir: achei sublime vê-la interagindo com o filme, ao lembrar de sua infância na roça, quando ralava mandioca mais ou menos como faz a personagem de Yoná Magalhães na primeira parte do filme. Isso fez com que a relação que minha mãe travasse inicialmente com o filme fosse de
identificação contextual, o que foi magnífico, sublime. Quando voltei para casa, mais tarde, ela não conteve o assombro:
"que filme doido da pêga é este, Wesley? Do meio para o final, não entendi nada...". Gracejei bastante com esta afirmação. Fiquei feliz:
amo a minha mãe!
Wesley PC>
2 comentários:
Grande Glauber, Wesley.
Quando vamos ter outro cineasta à altura de Glauber?
Um abraço daqui do sul do Brasil.
À altura, acho difícil. Desnecessário até! Mas, particularmente, acho que o Karim Aïnouz e o Cláudio Assis estão conseguindo obter excelentes resultados autorais hodiernos. É neles que deposito o meu afeto!
Abraço.
WPC>
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