Antes de o incesto se tornar um modismo no filão
pornográfico estadunidense, a cinessérie iniciada por Kirdy Stevens a partir de
seu literalmente seminal “Taboo” (1980) causou escândalo. Oficialmente, não gostei
muito do primeiro filme [comentado aqui], mas acabei de ver a segunda parte e
apreciei deveras.
Em verdade, o que mais me chamou a atenção em “Taboo 2”
(1982) foi a sua organicidade erotógena. Ao menos três cenas merecem destaque elogioso
e afrodisíaco: a seqüência inicial, quando a lasciva adolescente Sherry
(Dorothy LeMay) apresenta o seu irmão Junior (Kevin James, “não tão Junior
assim!”, conforme será percebido quando a câmera focalizar o formato de sua
genitália através do moletom) à mãe de seu ex-namorado e descobre-se que esta
mãe é justamente interpretada por Kay Parker, a protagonista do filme anterior,
cujo caso com o filho é trazido à tona numa sessão de massagem erótica (de onde
proveio o conselho certeiro que intitula esta publicação, aliás!); o momento em
que , após ter flagrado seus dois filhos fazendo sexo, a insaciada Joyce (Honey
Wilder) planeja como contará a notícia para seu marido, que a trai com a
secretária, mas se deixa embebedar e, sem que ofereça maior resistência, estará
transando com seu filho bem-dotado; e toda a condução envolvendo o momento em
que Greg (Eric Edwards) penetrará a sua filha, após muita resistência,
estapeando-a depois que ela lhe causa uma ereção, mas sendo incapaz de
afastá-la quando ela suga o sue pênis enquanto a mãe dela dorme ao lado dele na
cama. Ao final, depois de ter fodido com Sherry, Greg deleitará Joyce de uma
forma que não fazia há muito tempo. O incesto tempera positivamente as relações
sexuais do filme, portanto!
Interessante é que, enquanto o pai reluta em fazer sexo com
a filha e a mãe se deixa levar pelo entusiasmo ébrio e ninfômano, a filha fica
muito mais preocupada em ter sido flagrada sob o pênis de seu irmão quando isso
instaura o receio de impedir que a mesma ganhe um automóvel de seu pai. Não há
moralismo, não há religiosidade, não há questionamentos profundos: tudo é
emergência sexual, pura e simples! Entretanto, exceto por uma festa orgiática
onde aparece rapidamente o lendário Ron Jeremy, o filme é muitíssimo
bem-dirigido e roteirizado decentemente. Gostei bastante. Pena que a cópia de
que disponho não possui legendas, senão agendaria uma sessão coletiva o quanto
antes. Com tudo o que isso implica! (risos) Na foto, a hilária cena em que,
sendo flagrada pelo irmão enquanto se despia, Sherry apenas exclama: “tu nunca
bates à porta, não?”. E precisa?!
Wesley PC>
Um comentário:
Eu tenho um colega que só gosta de filme pornô com essa temática.
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