terça-feira, 2 de abril de 2013

PARA ALÉM (OU AQUÉM?) DO "DANONINHO DE MACHO"...

Apesar de bastante consagrada em alguns nucléolos alternativos, a cantora paulistana Ana Cañas ainda não conseguiu me atingir. Recentemente, passei a ouvir com atenção o disco "Hein?" (2009), apreciado por um rapaz que, surpreendentemente, é oscularmente interessado em mim. Por ora, a única canção que me flagrou  emocionalmente desnudado neste álbum foi justamente a mais famosa, a faixa 04, "Esconderijo":

"Procuro a solidão como o ar procura o chão
 Como a chuva só desmancha, pensamento sem razão 
Procuro esconderijo, encontro um novo abrigo 
Como a arte do seu jeito e tudo faz sentido
 Calma pra contar nos dedos, beijo pra ficar aqui 
Teto para desabar, você para construir"

Mais ou menos assim! Não duvido que, a partir de futuras audições do álbum, ele me fisgue um tantinho mais (um tantinho mesmo), mas, por ora, achei-o insípido, indigno de todo auê em torno da cantora!

Mudando de assunto, portanto, confessarei que, quando o ouvi pela pela primeira vez, eu havia acabado de levar a cabo uma pesquisa que tinha o intuito de descobrir de onde provinha o "Danoninho masculino" (risos). Era um chiste interrogativo, mas recebi respostas inspiradas de meus amigos: "da pinta", "do coração", "da cabeça"... E se este manjar de macho provier de todas estas partes ao mesmo tempo, hein?

Depois de realizar algumas atividades trabalhistas esporádicas, passei diante da casa de um amante regular. Perguntei à sua mãe onde ele estava, e ela me respondeu: "dormindo". "Faz tempo?", insisti. Ela disse: "ele dormiu agora!". Resolvi arriscar e adentrei a residência do mesmo, que mudava os canais de TV na escuridão. Ele jazia no sofá, de modo que não perdi tempo em alisá-lo, tão logo percebei que ele arreganhou as pernas para mim quando eu me sentei perto dele. De repente, o seu telefone toca. Era uma garota apaixonada por ele, com quem ele não falava há umas duas semanas. Fiquei contente que eles tivessem feito as pazes, mas, mesmo assim, não me esquivei de lambê-lo, de sugar com avidez o seu pênis. Iluminava o órgão com a lanterninha de meu celular, para ver melhor a beleza grossa daquela parte egrégia da anatomia masculina. Ele gemia e ofegava ao telefone. De repente, enquanto chamava a sua interlocutora de "meu amor", ele gozou abundantemente em minha mão, em minha boca... Não me senti culpado: ele se aliviou, ela se encantou, eu fui enfeitiçado! 

Ao chegar em casa, pus a Ana Cañas para tocar. Era a oportunidade ideal. Acabou de tocar a 'rocker' "Chuck Berry Fields Forever" (faixa 06, que emula Gilberto Gil, autor da letra original) e inicia-se agora "Gira" (faixa 07), que mais parece canção do Paulinho Moska. Tudo muito mediano, ao contrário do gozo noturno: além de sentir muito prazer em chupar o pau daquele menino, eu o amo ("o sexo é um efeito colateral do amor" - e vice-versa, intercederia em minha defesa o Domingos Oliveira). Está tudo em casa, portanto!

Wesley PC>

Um comentário:

AmericoAmerico disse...

contente por vc e por eles terem se harmoniado!