terça-feira, 16 de abril de 2013

ALGUMAS CONSEQÜÊNCIAS DE ALGUMAS ESCOLHAS:

Na manhã de hoje, assisti a um filme antibelicista de guerra chamado “Vá e Veja” (1985, de Elem Klimov), por recomendação empolgada de pelo menos três jovens homens cujas opiniões e indicações fílmicas me são relevantes. Durante a sessão, a semelhança extrema do filme com “Stalker” (1979, de Andrei Tarkovski) me incomodou. Porém, do meio para o final, o filme me impressionou deveras. Tanto que, assim que eu despertar amanhã, pretendo revê-lo...

 Dentre as cenas do filme que mais me incomodaram negativamente, está o momento em que o garoto protagonista e uma bela rapariga com quem ele se depara num lugar ermo mergulham na lama densa, quando poderiam muito bem atravessar o mesmo caminho pelas margens. A forçação de barra dramática e alegórica do filme, entretanto, exigia este esforço desnecessário. Era uma escolha – e, nesse sentido, o filme veio a calhar...

 Tanto eu quanto o amigo que me acompanhara na sessão matinal estamos a enfrentar problemas hodiernos referentes a (más) escolhas. Não sei o que o aflige em específico, mas, de minha parte, protelei duas potenciais chances de demonstração exacerbada e quase consensual de amor para exercer um trabalho extraordinário, a pedido de uma pessoa muito bondosa e aflita. Não me arrependi de ter feito o que fiz, mas... Senti falta do que poderia ter feito. Escolhas são assim, fazer o quê? Amanhã revejo “Vá e Veja” e talvez tenha muito mais a acrescentar a partir do ótimo filme...

 Wesley PC>

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