segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

(DES)INTERESSE ANUAL PELO GRAMMY OU AS TENTAÇÕES DA MÚSICA ANGLOFÍLICA CONTEMPORÂNEA...

Apesar de meus planos de Carnaval estarem bastante organizados, abri espaço em minha programação para assistir à 55ª cerimônia de entrega dos prêmios Grammy. Apesar de me interessar cada vez menos por esta premiação, visto que os candidatos favoritos representam o que mais me enfada atualmente no que tange à música anglofílica, sempre que me disponho a conferir a transmissão da cerimônia - conforme aconteceu ano passado - descubro algum artista ou disco que merece ser conhecido mais a fundo: neste ano, a banda estadunidense de 'indie folk' The Lumineers pareceu deveras merecedora de meu carinho audiente. O 'single' "Ho Hey", cantado no palco e capaz de empolgar a encantadora Taylor Swift, me cativou: ansioso para conferir o álbum na íntegra!

Por falar em Taylor Swift, artista de quem sinto cada vez menos vergonha em admitir que sou fã (repito: sou fã), abriu a cerimônia deste ano com uma maravilhosa apresentação de "We Are Never Ever Getting Back Together", ao lado de bailarinos vestidos como personagens de Lewis Carroll. Por mais que eu não quisesse prestar muita atenção à cerimônia, este fantástico número de abertura me deixou instigado, excitado, o mesmo valendo (no plano físico, inclusive) para o momento em que Bruno Mars subiu ao palco, acompanhado por Sting e pelos filhos de Bob Marley, para homenagear este último. Não estranhem se eu tiver baixado "Unorthodox Jukebox" (2012)  qualquer dia desses (risos)...

Dentre os principais indicados e vencedores deste ano, confesso que não me interessei aprioristicamente pelo elogiadíssimo Frank Ocean, que achei hiperestimado o sobejo de prêmios concedidos ao fun., que gosto bastante do grupo britânico Mumford & Sons [apesar de ainda não ter ouvido o disco mais recente, "Babel" (2012)], que sinto que apreciarei deveras a canção premiada ("Somebody That I Used to Know") de Gotye feat. Kimbra (também vencedor de Melhor Álbum Alternativo, por "Making Mirrors"), que Adele permanece sendo merecedora de seus prêmios técnicos (apesar de eu não ser exatamente seu fã), que Alabama Shakes (indicada a Melhor Performance de Rock e Artista Revelação) é alguém em quem eu devo prestar atenção, que The Black Keys é um grupo que ainda não conseguiu me empolgar, que o colombiano Juanes cantando "Your Song", do Elton John, no palco, foi uma gracinha, e que, de fato, como alegou a crítica especializada, os indicados deste ano foram escolhidos levando-se em consideração muito mais suas qualidades musicais intrínsecas que a vendabilidade, vou ter de concordar. Porém, o meu entojo anglofílico segue crescente: tomara que as minhas apostas auditivas supracitadas não me decepcionem. Com o tempo, volto aqui para comentar o que achei dos discos lançados no ano passado que eu não conhecia, mas que já estou correndo, a fim de me atualizar. Até breve, com mais notícias musicais 'in English', portanto!

Wesley PC>

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