quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

ANTES DE DORMIR, LEREI “O CRISTO DE NANQUIM”, CONTO PUBLICADO POR RYUNOSUKE AKUTAGAWA EM 1920.

O título desta postagem é uma tentativa pessoal de consolar-me no que tange aos maus augúrios relatados aqui. Por mais angustiado que eu esteja, entretanto, preciso narrar um sonho que tive ontem, quando, mais uma vez, vi-me diante da possibilidade de concretização sexual com um jovem bonito: no sonho, eu fora despejado de minha casa e pedi auxílio a uma ex-colega de trabalho, que me arruma um lugar para ficar na residência de sua cunhada, que morava próximo à Avenida Hermes Fontes com seus dois filhos pernósticos mas atraentes, sendo um deles ainda adolescente. Eles comiam produtos derivados de crustáceos e assistiam a ‘strip-teases’ televisivos de baixo calão, enquanto eu, sem querer, adentro o quarto onde o pai de minha mecenas domiciliar convalescia numa cadeira de praia azul após uma cirurgia. Acordei ouvindo o convite erótico do filho mais velho da bela senhora loira que me abrigou. Porém, a terça-feira foi marcada por uma derrocada de sentimentos, que, agora, no início da madrugada, dará lugar a um lírico conto japonês: “Era uma noite de outono. Num cômodo de uma casa da rua Kiboogai, de Nanquim, uma jovem chinesa de rosto pálido, sentada a uma mesa desgastada pelo uso, mastigava preguiçosamente, a face apoiada nas mãos, sementes de melancia postas numa bandeja”. Assim começa a história. Lerei o restante da mesma deitado no sofá de minha sala...

 Wesley PC>

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