Peço desculpas a quem espera por atualizações diárias neste ‘blog’,
mas a intercalação entre os sorrisos do dia-a-dia e os pavores atrelados àquilo
que um rapaz por quem sou apaixonado descreveu como “feriado com um nome” me surrupia
às confissões necessárias à catarse de minhas agruras individuais e coletivas a
um só tempo: atualmente, o tema ao qual mais dedico minhas atenções é a
edificação de uma coletividade em que eu possa estar inserido. Os trabalhos
pendentes no Mestrado, a audiência a um seriado televisivo inusitadamente
elogiado por estas bandas virtuais, a leitura de um livro pungente, tudo me
deixa num estado consistente de que sou capaz de enfrentar as dificuldades
imediatas e visar a um futuro (leia-se presente) interativo atrelado às paixões
mais intensas de minha vida. Sou um religioso, sou um amante do cinema e das
pessoas que me cercam: sou humano!
“Começa uma nova era, marcada pelo engajamento político, a
fragmentação dos públicos e dos gêneros, assim como a dominação,em breve
monopolizadora, da televisão: a partir daí são cinéfilos – plurais,
minoritários e contestadores – que manterão o amor ao cinema para além do
choque do caso Langlois depois de maio de 1968. Para alguns, a cinefilia
clássica permanece dentro de um refúgio, mas agora ela será vivida de forma
nostálgica, ou melancólica – ‘a morte do cinema’” [Antoine de Baecque – “Cinefilia:
Invenção de um Olhar, História de uma Cultura (1944-1968)”, página 409].
Por que reclamar da vida, apenas por reclamar, quando
podemos converter este dito fervor reclamante num conjunto de ações ativas e
conscientes, que visam não somente à auto-satisfação como ao bem-estar comum?
Esta é a pergunta-base. Os meus comportamentos conseguintes são uma tentativa
prática de resposta!
Wesley PC> (emocionado e precisando estar confiante)
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