segunda-feira, 1 de outubro de 2012

PESANDO NA BALANÇA...


E, para que eu durma bem, uma confissão: ainda me sinto contente!

Acabo de assistir ao longa-metragem "O Ataque da Mulher de 15 Metros" (1958, de Nathan Juran) e fiquei impressionado com a justificação psicológica do filme, que associa a trama típica de ficção científica B a um estudo da libido humana, muitíssimo bem transmutada na fala de um personagem: "à medida em que envelhecemos, atingimos a maturidade. Mas a Mãe Natureza insiste em nos compensar, potencializando as nossas frustrações". No filme, a protagonista-título é a herdeira milionária de um caríssimo diamante. Ela é casada com um gigolô, que espera que ela seja definitivamente internada por histeria ou alcoolismo, até que ela se depara com um alienígena gigantesco que viaja num satélite circular e o contato radioativo com o mesmo faz com que ela fique cada vez maior, incluindo a sua patológica obsessão pelo homem que ama, sexualmente interessado noutra mulher, uma ruiva frívola. A cena final do filme é absolutamente antológica, justificando magistralmente as frases em itálico nesta postagem. Senti-me contemplado: posso dormir contente agora, assumo esta culpa!

Wesley PC>

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