segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O PROBLEMA DEVE SER REALMENTE COMIGO...

Hoje eu tive um sonho recorrente – não em relação aos seus elementos (apesar de uma pessoa-chave reaparecer com freqüência em meus desejos subconscientes), mas no que diz respeito à sua temática: um atraso decorrente de uma carência sexual. No sonho, a cantora canadense Alanis Morissette apresentaria seu novo disco, “Havoc and Bright Lights” (2012, comentado aqui) num salão de espetáculos aracajuano, o Gonzagão, localizado no conjunto residencial Augusto Franco, onde mora uma de minhas melhores amigas, tornada mestra em Literatura na manhã de hoje. Um interesse particular na canção “Woman Down” fez com que eu me apressasse e comprasse dois ingressos: um para mim e outro para uma guria que estudou comigo na sexta série, Dalvani, a quem não vejo faz muito tempo. No dia do espetáculo, entretanto, fiquei ocupado: o meu “fornecedor” habitual (mas fugidio há quase dois meses) de sêmen estava sozinho em casa e queria conversar comigo, despindo-se previamente para garantir a minha aceitação de seu convite. Não relutei em estar a seu lado, mas, ao mesmo tempo, eu queria ir ao concerto da cantora, outrora uma de minhas favoritas, inclusive porque o ingresso de Dalvani estava comigo e a lotação do evento estava esgotada. Antes que eu soubesse o que fazer, fui acordado por minha mãe: uma de suas amigas seria internada contra a vontade num asilo geriátrico hoje. E, quando o telefone tocou, recebi a notícia de que teria de correr se quisesse assistir à defesa da dissertação de minha amiga. Corri, portanto!

 Ao voltar para casa, assisti ao curta-metragem de Kenneth Anger “I’ll Be Watching You” (2007), sobre um vigilante de estacionamento para automóveis que observa, através do vídeo, um colega de profissão fazendo sexo com um guarda-costas russo no ambiente que ele estava supervisionando. O filme tinha tudo para ser sensual e coerente se, de repente, o diretor não interrompesse a perspectiva da câmera para focalizar o homem musculoso que estava sendo chupado pelo outro iluminando o seu pênis molhado com uma lanterna. Qual a função deste plano? Não entendi, mas me senti incomodado quando o diretor me forçou a ser cúmplice de tal ato, até porque, desde o momento que o clássico “Every Breath You Take”, do The Police, começou a ser executado na trilha sonora do curta-metragem, eu estava emocionalmente arreganhado: estou com um incômodo problema emocional irresolvido. Isso está a me destruir...

 Wesley PC>

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