segunda-feira, 22 de outubro de 2012

E, AFINAL, A INTERPRETAÇÃO VEIO! E, COM ELA, UMA PERGUNTA IRRESPONDÍVEL...

De um lado, um amor defunto, mas que oferece a demonstração ilusória de que pode ser ressuscitado; do outro, a necessidade de impedir o alastramento de uma psicose erótica, permeada pela violência e pelo desrespeito ao próximo. Apenas um dos atos pode ser praticado: qual dos dois eu escolheria?

Por não poder responder a esta pergunta e ter despertado apavorado do sonho através do qual ela ousou se manifestar, eu finalmente me submeti ao genial "Drácula de Andy Warhol" (1974, de Paul Morrissey), em cuja carência alastrada do protagonista eu me projetei, antes que ele fosse abatido em nome das possibilidades vindouras da emancipação proletária. Pode mudar o destino? E quando se crê que a escritura da História somos nós que fazemos a cada dia?

Acho que tentaria resgatar o amor cadavérico e, ao lado dele, lutaria para impedir o alastramento luxurioso da destruição... Acho que tenho certeza, aliás!

Wesley PC>

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