segunda-feira, 23 de julho de 2012

O FILME CUJO TÍTULO EU ADIVINHEI SEM VER – E QUE, AGORA, QUERO MUITO TER A CERTEZA DE QUE VALE A PENA...

“Procuro por um filme que assisti já há uns anos, algo entre 97 e 99. Na verdade eu já peguei o filme da metade, num canal de TV a cabo, então não sei nome e por ser um filme ‘cult’ europeu (guardo a lembrança de um idioma estranho, talvez alemão), não conheço nenhum dos seus atores. 

O filme conta a história de um pai de família, já com seus 50 ou 60 anos, preso à rotina de homem casado (casa e trabalho). Numa viagem de férias ou num fim de semana eles vão pra uma cidade litorânea e lá ele conhece um jovem bonito (lembro que era loiro) por quem se apaixona e é correspondido. Eles vivem um caso naqueles dias e o rapaz pede pra ele ficar, não voltar com a família. Mas ele volta. Me parece que o personagem jovem pertencia a algum circo ou algo do tipo, pois havia um troque com um ovo... Bom, de volta à vida real, tudo perde a graça, desânimo total, distração no trabalho e em casa e depois de muito pensar, ele resolve correr atrás do tempo perdido, retornando à cidade pra encontrar o rapaz. E ainda leva o filho mais novo que quer ir com ele. Mas chegando lá não encontra mais o rapaz. As últimas cenas mostram ele e o filho olhando o mar, talvez eles entre no mar, enquanto numa parte mais afasta da praia, sobre umas rochas, está o ator que fez o rapaz, todo camuflado da cor das rochas, passeando pelas pedras lentamente. Lembro ainda de uma fotografia em tons de azul... 

Eu lembro que fiquei muito emocionado com esse filme, era realmente bonito, tocante... Mas não guardo nenhuma outra lembrança além dessas. E gostaria muito de voltar a vê-lo.” 

 Recebi, no início desta madrugada, a descrição acima como parte de uma mensagem solicitante de um amigo alagoano, que queria que eu adivinhasse o nome do filme descrito, pois é um dos favoritos de seu namorado. Nunca assisti ao tal filme, mas reconheci a trama de imediato, pois, mesmo sem tê-lo assistido, sempre quis vê-lo, visto que ele costumava ser anunciado com freqüência no programa interativo Intercine, da Rede Globo de Televisão. Após uma árdua busca por títulos suecos que envolviam férias, praia e verão, consegui identificar o tal filme como “Aconteceu Naquele Hotel” (1995, de Susanne Blier). E, agora, mesmo sabendo como ele termina, é um filme que quero muito ver...

Wesley PC>

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