sábado, 14 de julho de 2012

E ESTA VONTADE DANADA QUE EU ESTOU DE CONVERSAR... (PARTE 2)


“ - Não era o meu corpo que estava doente. Era a minha alma! E é tão difícil falar sobre as doenças do espírito, até mesmo para quem se ama...
 - Tu achavas que eu não seria capaz de compreender?
 - Isto é algo que eu não posso explicar: eu brinquei com conhecimentos perigosos!"

 Tudo bem que eu suspeitava que “O Médico e o Monstro” (1932, de Rouben Mamoulian) seria, de fato, um ótimo filme, mas que me emocionaria a este ponto, foi um verdadeiro golpe. Além de possuir ótimos efeitos especiais, magníficos recursos directivos e uma ótima composição dupla de Frederic March no papel principal, o argumento do romancista Robert Louis Stevenson sobre os embates entre o Bem e o Mal que se digladiam na consciência humana sintetizava primorosamente como eu estava me sentindo antes, durante e depois de ver o filme. Queria conversar pessoalmente com alguém agora. Mas todos dormem ou estão longe ou estão ocupados ao lado de outrem. Vou ver se consigo dormir. Quem sabe amanhã eu não consiga analisar meus “conhecimentos perigosos” a dois...

 Wesley PC>

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