Em “Mulheres Fáceis/ Entre Amigas” (1960), filme absurdamente subestimado do genial Claude Chabrol, um grupo de atendentes de loja de eletrodomésticos sonha com o amor. Uma delas, a mais velha, guarda um fetiche extraído de uma cerimônia de enforcamento público que presenciara na infância; outra acha sensual ser perseguida por um motoqueiro apaixonado mas supostamente tímido; uma terceira está prestes a casar, mas seu noivo tem vergonha de apresentá-la aos pais sem argüi-la acerca de seus conhecimentos renascentistas; uma quarta tem vergonha que suas amigas descubram que, nas horas vagas, ela é cantora; e uma quinta dança e sonha com o futuro ao lado de quem ama. Só isso. E é como se não precisasse de mais nada!
Depois falo mais sobre o filme e o que ele causou em mim: por ora, estou demasiadamente impressionado. Preciso de mais Claude Chabrol em minha vida!
Wesley PC>
sexta-feira, 27 de julho de 2012
DA TAREFA PÓS-BUROCRÁTICA DE SONHAR COM O AMOR...
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