terça-feira, 22 de maio de 2012

EU SÓ QUERO DIZER QUE AMO!


Era uma noite chuvosa. Talvez ainda seja. E eu gosto particularmente quando chove. Recebi uma mensagem carinhosa de uma grande amiga loira, dizendo que se imaginava com os patos que se banham em meu quintal. E chovia. E era bom. Nalgum outro lugar, vi uma luz acesa. Resolvi oferecer meus serviços de ordenha seminal. Parecia que ele não iria aceitar. Conversamos sobre uma telenovela que estava sendo exibida. “Este personagem é homossexual?”, perguntei. Ele: “todo mundo é homossexual!”. Rimos juntos do seu exagero. Meia-hora depois, ele estava deitado e eu ajoelhado diante dele. Retirei a sua bermuda de teflon com avidez e desejo e embebi a sua glande com minha saliva como se amasse. E, de fato, naquele instante e nos momentos anteriores e posteriores, eu o amava. E, lá fora, continuava chovendo. Fazia frio, inclusive. Precisei tirar os óculos para me concentrar melhor na visão daquele órgão sexual intumescido, que me entupia de desejo, respeito e paixão. E, de repente, jatos de sêmen irromperam de sua uretra. Tão quentes, que eu até esqueci que fazia frio. Seus olhos cerrados e gemidos abafados designavam que ele havia gostado do que aconteceu. Ele não era homossexual. Nem precisava. Por dentro, eu sorria: eu amava naquele instante! Pus para fora o crucifixo metálico que havia posto dentro de minha camiseta preta, lavei minhas mãos lambidas em seu banheiro, vesti novamente a sua cueca azul desbotada, depois que não deixei nenhum rastro de esperma sobre seu corpo, e assistimos a um programa documental exibido na TV. Falavam sobre Adolf Hitler. E lá fora chovia. Dentro de mim, mais ainda. Chove agora, mas não lá fora...

Wesley PC>

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