quarta-feira, 25 de abril de 2012

E, ENQUANTO OS PERSONAGENS DE VERA FISHER E JOÃO JOEDES FAZEM SEXO DURANTE UMA PROCISSÃO RELIGIOSA, EU PENSO EM SENSUALIDADE EPISTEMOLÓGICA...


“Se dar início a uma tendência nova equivale a dar um passo que nos afasta da evidência, se qualquer idéia pode apresentar-se como plausível e receber apoio parcial, então o passo atrás é, em verdade, um passo à frente, a romper com a tirania de sistemas teoréticos bem coligados, altamente corroborados e deselegantemente apresentados”.

Assim sintetiza Paul Feyerabend, no décimo segundo capítulo de seu antológico “Contra o Método” (1975), o tipo de juízo de valor que me toma de assalto agora, quando me vejo apaixonado por um ótimo filme do Braz Chediak inclementemente avacalhado pela crítica. Se eu já cria antes que trair diz muito mais respeito à formulação de mentiras do que ao uso libertino da carne humana, redobro a minha argumentação: tenho argumentos bastante historicizados para tal. Sou desses que amam, insisto!

Wesley PC>

Um comentário:

Jadson Teles disse...

O livro epistemológico entrou na lista!
Xeru