domingo, 18 de março de 2012

EU TE AMO, DOUGLAS SIRK, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO!

Acabo de ver “Imitação da Vida” (1959), filme que me fez chorar como uma criança. Lágrimas fortes, profundas e sinceras me tomaram de assalto ao final daquela sessão, não por me identificar diretamente com o que estava acontecendo, mas por sentir em minha própria pele o tipo de dor e culpa e impercepção que motivava aqueles personagens. Douglas Sirk sabe o que é amor, do mesmo modo que sabe bem o que causa a falta de amor e os sentimentos perigosos que são descritos como ônus do próprio amor. Assim definiu o cineasta e fã Rainer Werner Fassbinder sobre o tema de seus filmes: “o homem [que] não pode ficar só, nem tolera ficar junto a alguém”. E eu fiz coro. Não somente eu, aliás. Vi apenas quatro filmes deste gênio dinamarquês/hollywoodiano até então, mas assino embaixo, no meio, encima e do lado do que continua dizendo o seu grande admirador alemão: “vi poucos filmes seus. Eu quero ver tudo, todos os 39 que ele fez. E talvez eu possa desenvolver mais a minha pessoa, a minha vida, o meu relacionamento com os meus amigos. Eu vi seis filmes de Douglas Sirk. Dentre eles, estão alguns dos melhores filmes do mundo.” Sou desses que amam... Ponto!

Wesley PC>