sábado, 11 de fevereiro de 2012

DO ENFRENTAMENTO DA VIDA SOLITÁRIA (EM DIA DE SÁBADO) – I

Hoje eu tive um sonho erótico com um rapaz casado. Isto para mim não é de todo problemático (desde que consensual), mas, no contexto descrito, achei de bom tom obnubilar o sonho. Acordei, tentei seguir a minha vida e, enquanto almoçava, liguei a TV e assisti ao terceiro episódio da segunda temporada do seriado norte-americano “The Big C”, “Sexual Healing”. No episódio em pauta, a protagonista cancerosa (Laura Linney) comenta com o marido (Oliver Platt) que o tratamento médico a que está se submetendo a deixa com a libido retraída. Ele parece compreender, dizendo que consegue ficar sem sexo por alguns dias. No instante seguinte, folheando um catálogo de calcinhas depositado sobre a cama, ele se masturba, quase sem perceber, de tão necessitado por uma ejaculação que estava. Uma adolescente desordeira que estava passando um tempo em sua casa (Gabourey Sidibe) flagra-o com o pênis ereto nas mãos, de modo que ele se apressa em contar à esposa o que aconteceu. Ela fica irritada a princípio, mas logo entende a delicada situação dele e lhe compra uma luva para onanismo com formato de vagina. Ele desdenha o presente bizarro, mas ela insiste em vê-lo usando. Ela sussurra situações eróticas em seu ouvido e ele fica completamente excitado, até que ambos não resistem e fazem sexo ali mesmo, gritando de gozo como se não houvesse mais ninguém em casa. Ponto. Por este preâmbulo, já dá para imaginar o que o episódio desencadeou em mim, não é?

Wesley PC>

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