sexta-feira, 7 de outubro de 2011

“HOJE É DIA D’‘A MORTA-VIVA’!”

Assim gritei quando fui abordado por alguns amigos queridos na saída da UFS, na noite de ontem: estava ansioso para chegar em casa e ver aquele que talvez seja a obra-prima do genial cineasta Jacques Tourneur. Antes disso, no trabalho, fiquei chocado com a estória real da aluna cuja mãe fora rebatizada em sua certidão de casamento. Acrescentara um “Falecida” ao sobrenome da mesma no referido documento. Para tornar a estória ainda mais veemente, o marido da tal aluna conhecia a lendária graduada em Medicina com sobrenome Boamorte que, por motivos óbvios, solicitou permissão judicial para alterar o seu sobrenome. Tudo se interliga, meu Deus!

Vendo o filme, ao lado de minha mãe, fiquei estupefato diante de uma beleza e qualidade técnica e enredística ainda muito superior ao que eu já esperava, tamanha a quantidade de elogios que precedeu a sessão. O filme é absolutamente perfeito: cada segundo de projeção exala magia e beleza, sendo que um dos personagens masculinos do filme associa esta beleza a morte e putrefação. E, caramba, calhou de haver um Wesley no filme. Um Wesley que ama. Um Wesley que ansiava para se reunir à sonâmbula zumbi que amava, por mais pecaminoso que fosse sua comunhão adúltera e post-mortem com a esposa de seu cunhado. Obra-prima: estou apaixonado, sou apaixonado, beleza faz isso comigo!

Wesley PC>

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