sábado, 8 de outubro de 2011

E, PARA NÃO PERDER O CONTEXTO DA REFLEXÃO SUPRA-MATEMÁTICA...


Acordei e publiquei numa rede social:

“Infeliz do homem sem Matemática!

Quando pequeno, eu demorei a entender o que os professores queriam me dizer quando explicavam que um conjunto com um zero dentro não é vazio, mas unitário. Às vezes, eu sinto como se houvesse um zero dentro de mim (ou melhor, vários), às vezes, é o vazio que está dentro... Pior: este vazio não raro se intersecciona com outros conjuntos, eventualmente repletos de elementos. O que me faz perguntar: a intersecção entre um conjunto vazio e um finito resulta num novo conjunto vazio? Existe um vazio dentro do próprio conjunto vazio, a ponto de este poder se desmembrar num subconjunto interseccionado e, ainda assim, continuar vazio? Há um vazio no interior do próprio conjunto finito e/ou infinito?

Por essas e outras, amo a Matemática e não consigo deixar de crer num Deus ou algo semelhante, bastante semelhante...”

Tal qual sói acontecer nalgumas situações, concordei comigo mesmo ao reler esse pequeno texto espontâneo, a ponto de eu acrescentar uma conclusão primária em seguida: QUANDO SE PASSA A ESTUDAR E ENTENDER O VAZIO - E NÃO APENAS SENTI-LO - ELE PASSA A SE MANIFESTAR DE FORMAS DIFERENTES DIANTE DE NÓS. Acho que é carência, que estou querendo confessar algo superior à formula truísta e melancólica (ou sobrevivencial) contida em minha mínima reflexão. Que não seja tarde, meu Deus, que não seja tarde!

Wesley PC>

Nenhum comentário: