quarta-feira, 3 de agosto de 2011

OS PEQUENOS OU GRANDES PRAZERES SENTIDOS E O BEM-ESTAR PERENE QUE DELES DERIVA (IMERSÃO FICCIONAL)...

Façamos de conta que existe um personagem chamado Wesley e outro cujo nome não é mencionado assistindo a um desenho animado do “Tom & Jerry” na TV. São pouco mais de 23h. Wesley nutre uma paixão ostensiva pelo outro personagem, que estava viajando e chegara há pouco em sua casa. Como ele está bonito!”, exclamou Wesley, que percebera que ele havia emagrecido. Ou cortado o cabelo. Ou ambos. O que importa é que ele estava bem mais bonito que o normal – e nem mesmo isso é relevante. Saudades sinceras temperam bons relacionamentos.

No intervalo comercial do desenho animado que estava sendo exibido na TV, Wesley ajoelhou-se diante do rapaz cujo nome não é mencionado, que, por sua vez, estava deitado num sofá. Ele jazia relaxado, mas protegia seu pênis com a mão, quiçá suspeitando que Wesley tentaria abocanhar, com sua avidez para-sexual característica, este órgão tão importante de seu corpo. Wesley, entretanto, não se fez de rogado. Beijou seus pés, levantou sua camiseta, lambeu com fome os seus mamilos e acariciou-o de todas as formas possíveis. O rapaz cujo nome não é mencionado, por sua vez, insistia em não tirar a mão direita de cima de seu pênis. Wesley, então, começou a lamber seu dedo indicador, como se fosse o preâmbulo de um desejo ainda não saciado.

20 minutos de passaram neste frenesi unidimensional de carícias, e Wesley bem que poderia se dar por provisoriamente saciado, mas, internamente, era como se ele precisasse de uma comprovação ejaculatória para sentir que o rapaz cujo nome não é mencionado também aprovou o processo para-sexual em si. Bastava ouvir a respiração ofegante do mesmo para sentir que sim, mas Wesley queria que ele gozasse, queria que ele gemesse, queria que ele desfrutasse daquele momento tanto quanto ele desfrutava. Wesley queria que o prazer fosse mútuo, na medida do possível ou aplicável: havia um preservativo no bolso do rapaz cujo nome é omitido. Quiçá ele planejava fazer sexo com outrem, mas fora mal-sucedido em seu intento...

Num dado momento, um dos dedos de Wesley tocou no pênis do rapaz cujo nome é omitido. E ele não resistiu: estirou-se de barriga para cima no sofá, de maneira que seu zíper estava descoberto, sua cueca vermelha fora entrevista, e aquele órgão sexual pulsante e cheio de veias belíssimas clamasse por contato com a boca alheia. Wesley ouviu este clamor e, enquanto sorvia cada gotícula de néctar humano que provinha daquela parte do corpo, ouvia o rapaz cujo nome não foi mencionado gemer, ofegar, demonstrar que, sim, estava sentindo prazer: seu rosto estava virado para trás, seus olhos fechados, sua expressão de contente. Aí, chegou o momento em que aquele vulcão humano entra em erupção: o sêmen jorra e Wesley prontamente satisfaz-se com cada gotícula que brilhava sobre a extensão do órgão genital. O rapaz cujo nome não foi mencionado fez questão de olhar para o rosto de Wesley, enquanto este devolvia o pênis ao seu estágio anterior de flacidez e relaxamento. A brandura cromática da glande voltava ao seu normal, não obstante já ter sido rubramente eternizada na mente agradecida de Wesley, que beija o corpo de seu parceiro eventual antes de voltar para sua residência e ouvir músicas de Ryuichi Sakamoto como metonímia extensiva de seu gozo. Ele se sentia como aquele vampiro que, após séculos vivendo nas trevas, pôde novamente desfrutar do simples prazer de banhar-se num lago sob à luz confortante do sol. Wesley estava feliz, uma felicidade que ainda se manifestaria com vigor no dia seguinte, quando ele teria que ir para o trabalho. Seria tudo isso mera obra de ficção?

Wesley PC>

3 comentários:

Boca da Noite disse...

Não foi ficção e se foi também o que importa? afinalfoi muito bem escrito, logo percebi e senti toda a licenciosidade excitando-me ao imaginar a cena. Não tenho vergonha de dizer.

iaeeee disse...

super cute! ^^

Pseudokane3 disse...

Pois é, pois é...
Eis a minha vida (risos)
Estes gemidos deixaram o Wesley da estória felicíssimo. E, por acaso, não é que este sou eu? (risos)

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