sexta-feira, 26 de agosto de 2011

GRAZYNA SZAPOLOWSKA EXALA AMOR!

E amor é algo de que eu preciso sempre.

Assisti a “Sem Fim” (1985, de Krzysztof Kieslowski) ciente de que seria um ótimo filme. Foi mais do que isso: vi-me diante de um belíssimo elogio à vida, ainda que a morte e o suicídio se manifestassem como estranhas ferramentas de comunhão humanista. Porém, como era de se esperar, uma das cenas que mais me encantaram no filme foi quando a protagonista recém-convertida em viúva recebe a proposta de fazer sexo com um turista estrangeiro por US$ 50,00. Ela não precisava do dinheiro, mas transa com ele mesmo assim. Momentos depois, quando o seu filho desperta de um pesadelo, ela explica que, quando as pessoas se abraçam forte, isto é amor. E é amor o que sai de cada poro actancial da Grazyna Szapolowska. Amo esta atriz polonesa. Ela põe nas telas o que eu desejo pôr na vida. Em “Sem Fim”, ela pôs para fora o que me forçaram a pôr para dentro. Aí eu pus o amor novamente para fora – e depois para dentro e depois novamente para fora – e tudo se converteu em vida. Tanto que, num daqueles momentos mágicos que só o acaso teológico explica, me vi um tantinho emocionado diante do documentário convencional “Ainda Vivo: Um Filme Sobre Krzysztof Kieslowski” (2006, de Maria Zmarz-Koczanowicz), visto na Universidade algumas horas depois do magnífico filme oitentista. Amo, meu Deus, amo demais!

E, noutro ponto da cidade, horas antes, alguém se suicidava...

Wesley PC>

Um comentário:

iaeeee disse...

Grazyna na veiaaaaaaaaaa

Américo