sexta-feira, 8 de julho de 2011

“EU FIZ COMO TU ME DISSESTE E OUVI O MEU CORAÇÃO, MAS ELE ME DESAPONTOU...” (REFLEXÕES SOBRE O SOBEJO DE CLÍMAXES E SOBRENATURALIDADE EM 'TRUE BLOOD')

Assim lamenta Sookie Stackhouse (Anna Paquin), diante do túmulo de sua avó assassinada, no desfecho da terceira temporada de “True Blood”, à qual acabo de ver, ao lado de minha mãe. Desgostei de muitos aspectos desta nova temporada por causa principalmente do exagero de personagens sobrenaturais que entraram em cena: eu não agüentava mais tantos vampiros, lobisomens, bruxos, fadas, metamorfos, e tantos outros seres e entidades que apareceram! Onde estão os seres humanos? Quantas horas Sookie dormia por dia (visto que, pelas manhãs, ela trabalhava e, às noites, estava com os vampiros)? Para que tantos clímaxes, meu Deus?!

Dentre as novidades que mais me chamaram a atenção (positiva ou negativamente) nesta terceira temporada estão: a breve participação da atriz recorrente de Spike Lee, Alfre Woodard, como a mãe esquizofrênica de Lafayette (Nelsan Ellis); a sub-aproveitada chegada do enfermeiro Jesus (Kevin Alejandro), que passa a chamar Lafayette de “Lalá” entre as doses de alucinógenos consumidos durante os atos sexuais; a boa tensão romântica envolvendo Jessica (Deborah Ann Woll) e Hoyt (Jim Parrack), casal por quem eu estou completamente apaixonado e torcendo para que eles dêem muito certo; o desgaste de confiança concedido à garçonete Arlene (Carrie Preston); e, principalmente, as variações de humor e caráter que tomaram de assalto o xerife vampiro Eric Northman (Alexander Skarsgård), que, conforme previam alguns amigos apreciadores da série, finalmente conseguiu me seduzir: estou encantado por ele também! Tanto é que, em mais de um sentido, a cena que mais me impressionou nesta terceira temporada foi esta metonimizada na fotografia, quando ele elabora um requintado plano – com base no sangue de fada de Sookie, que permite que vampiros possam andar durante o dia por algum tempo, após a sua ingestão – para eliminar o maquiavélico Russell Edington (Denis O’Hare). O que também me hipnotizou nesta cena foi o requinte do diretor de fotografia Matthew Jensen em focalizar as pichações vampirofóbicas no bar de Eric, Fangtasia, pichações estas que foram motivadas pelo ato anti-político de Russell, que retirou a coluna cervical de um âncora de telejornal ao vivo, durante a notícia de um avanço nas leis de inclusão social dos vampiros entre o universo dos humanos. Dentre estas leis, a possível aprovação de um casamento inter-espécies, que possibilitará a união definitiva entre Jessica e Hoyt. Caramba, mesmo quando erra, este seriado é genial: suas sub-tramas são encantadoras!

Se eu fiquei com vontade de assistir à quarta temporada, que passará a ser transmitida pela HBO a partir do próximo domingo, dia 10 de julho? Pode ter certeza de que sim, mas agora torço pelo incremento passional entre Eric e Sookie, desgosto cada vez mais de Bill, acho Tara(Rutina Wesley) e Lafayette cada vez mais dramáticos e sinto pena da angustia premente de Sookie, coitada! Sem contar que, vez por outra, ainda confirmo que o abobalhado Jason (Ryan Kwanten) é o tipo masculino pelo qual eu costumo ficar completamente atraído (risos). Que venha a quarta temporada, portanto. Minha mãe também está ansiosa!

Wesley PC>

Um comentário:

iaeeee disse...

Viva Sookie e Eric!

Tô no aguardo do terceiro ep da quarta temp!


Jessica e Hoyt forever! hehehe


Américo