domingo, 12 de junho de 2011

PUNK DE CABELOS AZUIS ROUBA CÃES EM FILME INFANTIL: É COM ISSO QUE ME DEPARO APÓS UMA MADRUGADA DE LESBIANISMO E CANDIDÍASE!

Para quem não associou o nome da doença ao preconceito, candidíase é também o nosso popular “sapinho”. Em sua forma vaginal, acomete obviamente as mulheres, mas, pelo que pude averiguar na madruga de ontem para hoje, também atinge os homens, causando inchaço e vermelhidão na glande. Um amigo mostrou-me seu pênis nesta madrugada, alegando estar padecendo de tal infecção, segundo ele transmitida após ter feito sexo anal sem camisinha com alguém com a bunda cheia de merda. Verdade ou não, a infecção incomoda e, ao despertar após ter chegado em casa, assisti a um filme infantil boboca [“A Pulseira Mágica” (2007, de Casey Kelly)], que me fez pensar no assunto por vias indiretas: no filme, o adolescente Shane Kelly interpreta um ‘punk’ de cabelos azuis que rouba os cachorros de uma cidadela, a fim de vendê-los a altos preços e pagar uma dívida com cruéis mafiosos locais. Em verdade, apesar de ser muito bobo, o filme não me incomodou deveras – até que divertiu-me um pouquinho! – mas o modo como preconceitos tradicionalmente impostos aos ‘punks’ são disseminados. Se os mesmos fossem portadores de sapinho, o problema seria ainda pior!

Gostaria de aproveitar este espaço, aliás, para acrescentar o quanto me foi positivo ter passado a madrugada de ontem entre amigos: foi lindo ter meu irmãozinho Américo como cúmplice na observação dos comportamentos devassamente hodiernos da juventude sergipana, em que os jargões e afetações homoeróticas são desgastados no limiar burguês mais irritante (vide o menino que perguntou-nos se aceitaríamos receber uma multa de trânsito em seu nome!) e a cocaína é um substitutivo para o tédio necessário cada vez mais comunal, a ponto de interferir negativamente sobre os julgamentos avaliativos dos quocientes de diversão noturna. Puxa, foi tão legal para nós, eu e meu amigo Américo, passearmos por aqueles ambientes impregnados das versões contemporâneas (e malfazejas) de “sexo, drogas & rock’n’roll” aplainados, ainda que as pessoas com quem nos deparamos comumente reclamassem de decadência relacional e brigassem por ciúmes, paranóias, desentendimentos etílicos ou coisas do gênero. Urge sermos mais fortes que as imposições coletivistas da referida decadência! O que está acontecendo com o mundo ao nosso redor?! Até quando roçar vaginas no interior de uma barraca praiana ou cantarolar músicas antigas de Jon Bon Jovi num bar ainda nos manterá resistentes diante do contexto descrito? Até quando...

Wesley PC>

Um comentário:

iaeeee disse...

É torcer para exceções felizes aparecerem sempre! Sendo que já somos as exceções de certa dorma! thanks God! E eu agradeço de volta irmãozinho!

Que venham outras!


Abração!


Américo