quarta-feira, 22 de junho de 2011

PODER TUDO NÃO

Madrugada ao som de Tim Maia. Amor e diversão na casa de Ninalcira. Advertência: “meu namorado disse que era um reacionário!”. Emoção: se eu fosse um homem dotado de poder de síntese, isto bastaria para resumir o que me causou a cerimônia comemorativa do aniversário de minha amiga Ninalcira. Mas não sou. Talvez nem ela. E, ontem, mais do que tudo, ela pôde. Ela pôde, quis e teve. Ela merece!

Antes de ir para a casa dela, assisti a um filme otimista do Woody Allen: se eu fosse dotado do poder de síntese mencionado no parágrafo anterior, poderia começar assim esse texto. Ou então terminá-lo desta forma, mas, neste caso, síntese incorreria num grave equívoco. Tachar “Meia-Noite em Paris” de ‘otimista’ faz sentido? Numa das mais belas cenas do filme, omitida em minha crítica (que pode ser lida aqui, diga-se por acaso), Adrien Brody revive o pintor surrealista Salvador Dalí e afirma, num dado momento: “quando fazem amor, os rinocerontes montam sobre as suas fêmeas!”. Um filme morno, mas que ascende tão bem que termina genial!

Na saída do cinema, estava ansioso para subir em um ônibus. Da porta do veículo, pude perceber que uma mulher fora roubada. O rapaz que puxou a sua bolsa fora atropelado na fuga. Ela recuperou a bolsa. Ele foi abandonado. No ônibus, alguém comentou: “Deus que me perdoe, mas tomara que ele morra: uma pessoa dessas não merece viver!”. Eu engoli em seco: amo a minha amiga. Ela pode! Pôde! Poderá! Pode(re)mos...

Wesley PC>

2 comentários:

iaeeee disse...

uhuuuu

Pseudokane3 disse...

...E tudo o que "isto" implica!

WPC>