quinta-feira, 9 de junho de 2011

NADA COMO TER MAIS DE UMA VOZ PARA OUVIR (E, SE FOR O CASO, REPETIR)...

Não é meu interesse direto atacar ou elogiar qualquer comentário breve sobre a ocupação estudantil que marcou o cotidiano universitário (em especial, dos estudantes de Comunicação Social) na última semana. Tampouco ouso tomar um partido regrado pelo maniqueísmo com que alguns participantes indiretos da tal ocupação tratavam o assunto – obrigando-nos a escolher “lados” que não estavam muito bem definidos enquanto opostos (salvo numa configuração classista e coletiva mais geral) – mas os cinco recados de Twitter acima selecionados são essenciais, no plano comparativo, para expor uma espécie de ponto de vista pessoal sobre o modo como é conduzido os movimentos pretensamente revolucionários aqui na Universidade Federal de Sergipe: pra começo de conversa, eu trabalho no coração da burocracia acadêmica e faço parte do curso ao qual pertence a maioria dos ocupantes. Ou seja, poderia assumir-me como acossado por dois pólos distintos de uma pendenga, mas quis a História que, através de depoimentos mui particulares (e, nesse sentido, apenas um dos recadinhos recortados serve para demonstrar meu espanto diante de contradições inevitáveis desse tipo de reunião de indivíduos), contradições vergonhosas contribuíssem para que, apesar de eu concordar mais com um lado do que com outro, eu não assumisse claramente uma defesa de interesses COLETIVOS – escrevo a palavra com letras maiúsculas porque este é um grito de ordem com o qual concordo deveras! Não cogitaria sequer a possibilidade remota de pensar o contrário, aliás! Dá para entender o que quero dizer? Exemplos existem, mas são isolados e, como tal, não sei se será viável expô-los à exaustão aqui. Mas, por dentro e por fora, juro que eu me dispunha a ouvir todas as vozes. E, de coração, garanto que algumas serão repetidas por mim bem mais do que outras: e olha que quantidade, (in)felizmente, não é sinônimo de qualidade. Mas não é mesmo!

Wesley PC>

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