sexta-feira, 17 de junho de 2011

FIQUEI IMAGINANDO SE ELA CAÍSSE... LÓGICO QUE EU A AJUDARIA!

Mais cedo, eu estava conversando algo com uma miga de trabalho, quando uma mulher extremamente peituda passa por diante do vidro espelhado que separa os funcionários do meu setor do universo ensolarado lá fora. Não era uma mulher jovem nem muito menos preocupada com sua aparência física (parecia muito cansada, aliás), mas somente seus dois seios poderiam alimentar uma família de antropófagos por pelo menos 3 dias. Imaginei-a tropeçando e caindo, de maneira que a vastidão de seus seios impediria que seu corpo tocasse o chão, formando um ângulo agudo de pelo menos 45º. Achei engraçado imaginar isso, ao tempo em que me prontifiquei imediatamente a ajudá-la, se ela efetivamente caísse. devemos sempre ajudar ao próximo!”, pensei de mim para mim. É verdade: o que eu mais preciso hoje em dia é ajudar ao próximo...

Ajudar ao próximo... Estou lendo agora um livro marcante por estimular seus leitores (ao menos, os estadunidenses) ao suicídio e, eventualmente, ao homicídio. Li apenas três capítulos, mas já intuí que o estímulo mortífero é premente, ainda que eu não tenha me identificado com o protagonista. Não direi ainda o título do livro, visto que tenho certeza de que voltarei a falar sobre ele aqui, mas, nos intervalos entre um e outro capítulo, fui confrontado por uma tristeza intensa. Enviei algumas mensagens de celular para amigos e estes me responderam prontamente. Da forma deles, eles ajudaram ao próximo (que sou eu) também. Mas um dos meus receptores de mensagem não quis saber do que eu falava. Quedou-se em silêncio, ferindo-me com uma das mais poderosas e cortantes armas humanas: a indiferença. Dei de ombros (ou fingi) e dormi cedo, sem ter visto filme nenhum. Acordei com uma dor leve na coluna...

Wesley PC>

2 comentários:

André disse...

Primeiro: hahaha, que imaginação fértil! Mais fértil pelo gráfico traçado a partir da hipótese da queda junto à imagem mental do que por seu próprio 'desejo inconsciente' (será?) de querer que a mulher caísse só pra que você a ajudasse e cumprisse seu desígnio de bom samaritano! (!!!!!! Tu vai me esmurrar, não vai?)

Segundo: Hoje, quando entrei na internet, eu pensei logo em você e, coincidentemente assim: "o Wesley, por mais remoto que seja o contato e o acesso a ele, se aparecesse hoje aqui poderia conversar comigo e me ajudar". Mas não deu e sei que não dá.

Terceiro: Espero que fique logo bem e em paz com seus pensamentos. Mas tenha compaixão deles, não os provoque tanto! rs.

Abraço.

Gomorra disse...

(risos)

Esmurrar-te, eu? Só se for para te ajudar ainda mais depois e saciar o meu anseio samaritano crescente! (kkkkkkkkkkkkkkk)

Mas foi isso mesmo, André! Análise mais radiográfica do que esta, está para vir! (risos)

Sonbre o segundo aspecto: deu sim, e muito. Valeu!

Sobre o terceiro: (...) reticências, sempre elas!

WPC>