segunda-feira, 13 de junho de 2011

“A CACHOEIRA CANTANDO/É A CANÇÃO NATURAL/SEMPRE LEMBRANDO PRA GENTE/QUE AMAR NUNCA FAZ MAL”

Assim diz a canção do Raimundo Fagner que tive o prazer de descobrir mais cedo... De descobrir como se já conhecesse, aliás, tão intimamente que, enquanto eu repetia a canção, sentia-me um co-compositor: “Teu amor é cebola cortada, meu bem, que logo me faz chorar/ Teu amor é espinho de mandacaru que gosta de me arranhar/ Teu olhar é cacimba barrenta, meu bem, que eu gosto de espiar”... Ai, ai!

Antes de dormir, vi uma paródia nacional do clássico “Psicose” (1960, de Alfred Hitchcock), mais um filme que leva muitíssimo a sério as obsessões freudianas, relacionadas a amor doentio pela mãe e fraqueza ativa no ato de se lidar com os traumas amorosos cotidianos: e, sendo hoje o dia que é, os traumas recebem o apelido de “lembranças”, aquelas que fincam-se nos poros venosos das partes mais obscuras do corpo que nem sempre sentimos como tal... E, num momento sacro, alguém diz a uma pessoa apaixonada: “eu só farei sexo depois que queimar o meu charuto na tua bundinha”... E eu ri: amo demais. O problema é este! A vantagem é esta! E Alfred Hitchcock reina!

Wesley PC>

2 comentários:

Jadson Teles disse...

AVE HICHTCOCK!

Gomorra disse...

Sempre e sempre! Com tudo o que isto implica (risos) - WPC>