domingo, 22 de maio de 2011

A VIOLÊNCIA TRANSFORMA!

“A coisa mais diferente que me aconteceu: fui a um enterro em Ribeira do Pombal e, na volta, dois motoristas irmãos alcoolizados perderam o controle das motos e caíram. Um deles no acostamento, outro no meio da pista: um carro passou por cima da cabeça. Não vimos o acidente no momento em que aconteceu, mas eu vi o resultado. Um homem adulto, com os olhos esbugalhados, com o crânio aberto e dois pedaços de cérebro no asfalto: viver tem dessas”...

Recebi esta mensagem de celular na tarde de hoje e, diante da notícia em pauta, iniciei a minha resposta com um chavão sincero: “morrer tem destas – sobreviver também!” Minha mãe via um desenho animado na TV, enquanto eu pedia para que ela preparasse pipoca, pois tencionava assistir, finalmente, à famosa regravação do francês Alexandre Aja para um clássico sociológico de terror do Wes Craven. Noutras palavras: eu gostei de “Viagem Maldita” (2006) mais do que o original de 1977. Seria uma heresia? O filme mais recente é didático em excesso e equivocado em seu fetichismo da agilidade mortífera, mas algo naquelas canções ‘country’ e no óbvio denuncismo antibélico me impressionou... De que adianta?

Insatisfeito que fiquei em apenas responder à mensagem acima, aproveitei a deixa para uma declaração afetiva, mui respeitosa, em inglês. Não obtive resposta, nem era mais tempo para tal. Pus uns discos de música cigana para serem baixados no computador e rodopiei pela sala: viver tem disso também. Resta-me aproveitar!

Wesley PC>

Nenhum comentário: