sexta-feira, 27 de maio de 2011

TEM HORAS QUE, POR MAIS SENSATO QUE PAREÇA CALAR, É MELHOR FALAR – NEM QUE SEJA SOBRE OUTRO ASSUNTO...

“Que carência é essa?”, pergunta uma amiga de trabalho, ao celular, aqui do lado. Outro, vasculha as manchetes sub-jornalísticas da Internet, um terceiro dorme, uma quarta assiste a um filme dublado de terror, uma quinta trabalha, e eu lamento... Lamento e comemoro ao mesmo tempo, lamento e comemoro a glória de estar vivo. Em casa, minha mãe andou pela rua com o cano quebrado de um guarda-chuva, como se fosse uma bengala, convidando-me para ver um filme antigo na TV. Eu cheirava a barriga proeminente de um conhecido, esperando mais, desejando mais, aceitando o que me era dado no instante em pauta. Num setor contíguo, outra amiga de trabalho trabalha... Às vezes, é necessário fazer concessões. E, se eu chegar cedo em casa, verei “Jornadas nas Estrelas – O Filme” (1979, de Robert Wise) no canal VH1. Comecei a ver ontem, mas adormeci. Ando cansado estes dias e, pior: deito cansado estes dias... E, lendo algumas postagens antigas aqui no ‘blog’: eu lembrei. Sim, meu bem, eu me lembro, eu me recordo...

Wesley PC>

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