quinta-feira, 19 de maio de 2011

ACHO QUE REVEREI UM CLÁSSICO DO JORIS IVENS ANTES DE IR PARA O TRABALHO... AFINAL DE CONTAS, SE NÃO CHOVER POR FORA, POR DENTRO, CHOVE – E MUITO!


... E, enquanto eu enfiava minhas narinas naquele corpo masculino, tão idiotizo e desdenhoso quanto sutilmente escultural, eu lembrava que o dono daqueles braços raspava por completo os fâneros de seu sovaco. Um pequeno bloqueio erotógeno poderia se instalar num momento como este, se não fosse a violenta descarga de feromônio que já havia sido despejada: “caralho, que rapaz gostoso!”, era só o que eu conseguia pensar...

Ao chegar em casa, minha mãe constatara que eu me sentia cansado. Meu irmão precisava de minha ajuda num trabalho de computador e eu adormeci voluntariamente, por volta das 23h30’, logo após ter cochilado na surpreendente cena final de um filme com menos de 70 minutos de duração. E, quando eu durmo demais, eu sinto dor nas articulações, eu fico incomodado o restante do dia: tenho prova amanhã, tenho que revisar os assuntos, tenho que manter meu cérebro arejado. Estou com fome, aliás. Minha mãe perguntou se pode pôr algo num prato, para que eu possa comer. Eu consenti e agradeci, logicamente. Acho que reverei “A Chuva” (1929, de Joris Ivens), antes de ir para o trabalho. Afinal de contas, parece que vai chover, o filme é tão lindo, eu preciso de beleza e “chover”, segundo meu amigo Max Vieira, é uma metáfora para masturbação: que venha!

Quem quiser assistir à obra-prima citada, ei-la aqui. Quem quiser masturbar-se ao meu lado, é só me telefonar. Estou esperando!

Wesley PC>

Nenhum comentário: