domingo, 3 de abril de 2011

“BELA LUGOSI’S DEAD” OU O DISFARCE REPETITIVO...

Fiquei sem Internet durante o sábado: a Velox estava com problemas e, como tal, alguns de meus devaneios “góticos” perderam-se em função de novos eventos, que se acumularam e se amontoaram em meu cotidiano repleto de erros com e sem aspas: erros e “erros” me acompanham igualmente. E a canção-título do primeiro ‘single’ do Bauhaus será executada pela segunda vez seguida enquanto escrevo isto...

Tanto a dizer: por onde começar? Por onde começar? Disfarçar a angústia e falar da música? Disfarçar que a angústia é também razão de felicidade existencial e agradecer por ter amigos tão diferentes de mim que, nas horas certas, mostram-se como iguais? Repetir a canção pela terceira vez, depois desta segunda execução? Pedir desculpas e perdões, como eu sempre faço? Ai, Deus, por que dói tanto?! “Porque tu não estás morto como o Bela Lugosi!”, brinca uma versão sardônica de minha consciência. E eu aceito este chiste como verdadeiro – se bem que o Bela Lugosi tornou-se imortal... Eu ainda não. Mas estou tentando, juro que estou... Ou não.

Ou não.
Ou não.
Ou não.
Alguns recebem o “sim” como resposta.
Eu aceito a alternativa do não.

Wesley PC>

Nenhum comentário: