“O menino era uma tentação por demais grande” é a primeira frase que se lê em “Deus Sorri Como um Negrinho”, sétimo capítulo do romance “Capitães da Areia” (1937), o qual estava lendo enquanto ansiava pela meia-noite. No capítulo em pauta, Pirulito, um garotinho de mais ou menos 9 anos digladiava-se consigo mesmo diante da dúvida em furtar ou não uma imagem de Nossa Senhora recém-parida de uma loja de artigos religiosos trocados por dinheiro. Ele duvidava porque cria que era pecado roubar quando não visava a saciar sua fome. Mas ele também cria que aquela efígie de santa falava diretamente com ele, que ele se via refletido naquele menino magro e perseguido que ela trazia nos braços... Lembrava que um padre seu amigo dizia que o pecado é ruim e que também se peca em pensamento.
“Mas então amava Deus-pura-bondade e sofria para pagar o sofrimento que Deus passara na terra. Depois veio aquela revelação de Deus-justiça (...) e o temor de Deus invadiu seu coração e se misturou ao amor de Deus”. E já é mais de meia-noite. Por isso,
FELIZ ANIVERSÁRIO! Wesley PC>
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