quinta-feira, 24 de março de 2011

“COISAS GRANDES, PEQUENINAS... BICICLETAS, BAILARINAS”...

Não é segredo para ninguém que eu considero o comediante mexicano Roberto Gomez Bolaños muito inteligente e que, por mais que eu reveja à exaustão os mesmos episódios dos seriados “Chaves” e “Chapolin”, eu ainda emito gargalhadas altissonantes diante deles. Foi o que aconteceu novamente na noite desta quinta-feira, quando um vizinho me convidou para assistir ao episódio “O Menino que Jogou seus Brinquedos Fora – Parte 1” (datado de 1977) ao lado de sua família. Tratava-se de uma adaptação mais branda da famosa estória infantil “Pedro e o Lobo”, sendo que o personagem Chapolin intervém a fim de ensinar a um garotinho mitômano (vivido pela hilária Maria Antonieta de las Nieves) que mentir é não somente errado como também perigoso. O que me surpreendeu, porém, é que, no meio do episódio, há um dramático recorte metalingüístico em que o personagem Chaves, ao lado de duas amiguinhas, interpreta uma canção deveras graciosa acerca do quão bom é estar num lugar cheio de brinquedos. E, em meio às gargalhadas, aquilo me emocionou bastante:

“Toda criança adoraria,viver brincando, todo dia,
Brincar a noite, em cada sonho, de mil brinquedos seria o dono
Velocípedes patins e patinetes,tamborins e marionetes,
Uma caixa de lápis colorido e um ursinho lindo,
Uma casa de boneca só platina e um avião para voar.
Coisas grandes, pequeninas, bicicletas, bailarinas,
Todos sabem quando é hora de brincar!
A brincar, a brincar,Brincaremos, brincaremos sem parar!”


Lindo ter sido pego de surpresa desse jeito...

Wesley PC>

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