segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

UM DESCONHECIDO COMO QUASE QUALQUER OUTRO?

Na manhã de hoje, deparei-me com um homem engravatado que rastejava em frente a UFS. Vestindo calça 'jeans' de boa aparência e usando uma camisa de linho azul-celeste, ele veio arrastando-se, de joelhos, desde o CCET - Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da UFS - até o lugar em que eu me encontrava. Olhei para ele por alguns instantes e me perguntei: "o que teria acontecido para que ele se sujeitasse a esta humilhação pública? Está pagando uma promessa por ter passado no Doutorado?". Liguei para um ex-colega de trabalho e contei a estória. Ele riu. Ambos estávamos portencialmente reprovados em disciplinas neste período. Mas rimos assim mesmo. E eu tive que correr para tirar uma boa nota noutra disciplina, de caráter jornalístico prático, na qual eu tive que descrever a versão atual desta criança mostrada em foto, hoje 18 anos mais velha e quiçá mais decepcionada com o mundo. Quem é ele? Parafraseando Jesus Cristo, quem tiver olhos, coração e mente, que leia!

Wesley PC>

2 comentários:

Anônimo disse...

Tentando replicar o comentário que deixei no outro blog, em relação ao texto sobre meu irmão:

Incrível como você escreve bem. Que texto de agradável leitura! É possível perceber que, muito provavelmente, neste caso, seu método diferiu da seu usual "brainstorm ordenado". Isso porque consigo ver que seu texto está contido (deve ter muita coisa sobre o que você quereria falar mas não o fez). Isso, todavia, não diminui o mérito do texto. Excelente ponto de partida e brilhante linha argumentativa. Eu reverencio a excelência. Acredito que o grande talento deve ser admirado porque tudo que é bom vem de Deus, dê-se-lhe o crédito, sempre devido, ou não.
A sua "facilidade" para escrever, o modo como seu texto é encantador é digno de toda nota.
É no mínimo interessante ver alguém de fora falar da nossa família, referir-se à minha mãe, a meu pai...
De qualquer sorte, parabéns pelo texto.
Grande talento!

Gomorra disse...

(risos)

E eu juro, juro que cheguei esbaforido no trabalho, temendo uma ameaça de processo judicial por difamação (risos)

De fato, há uma limitação do que eu poderia falar. Jornalismo NÃO é Literatura, ficam tolhendo os meus professores, o tempo inteiro. Tomara que eu sobreviva bem a isto!

De resto, Leonardo, obrigado. Presgaste-me um bom susto, o que só valoriza ainda mais, no plano supra-extra-positivo as tuas palavras.

Depois eu publico uma errata, advertindo que agora Reinaldo foi aprovado na disciplina (risos)

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