quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

“O CARRAPATO É O SER SUPREMO DA FAMÍLIA DOS IXODÍDEOS” OU MAIS UMA TENTATIVA DE RESSURREIÇÃO

Tentando organizar as idéias: são agora 17h44’ e, neste exato momento, comemoro quase 10 horas ininterruptas de trabalho árduo. Blocos e mais blocos de pessoas enfileirando-se à minha frente, gastando toneladas e dinheiro no afã de regressarem à universidade para o ingresso em uma nova graduação enquanto eu pensava comigo mesmo se gostava ou não gostava do alagoano Djavan. Adquiri dois de seus discos na madrugada de ontem para hoje: “Djavan – A Voz, O Violão” (1976) e “Alumbramento” (1980), sendo que, deste segundo, consta uma faixa egrégia, chamada “Meu Bem Querer”. E, segundo uma amiga minha, no calor, os carrapatos são mais freqüentes, se reproduzem com mais facilidade. “Gosto se discute sim”: dizia um artigo crítico que li em 2000, destacando negativamente a noção de “mal menor” na escolha de que tipo de música se ouve. A dita critica especializada, aliás, gosta muito do Djavan, pelo que eu pude perceber até então. Ouso dizer que sei algumas de suas canções de cor, mas... Não sei se gosto, juro que não sei. Este é o meu dilema vicário de hoje, portanto: “Meu bem querer, meu encanto, estou sofrendo tanto/ Amor, e o que é o sofrer para mim que estou jurado pra morrer de amor?”. Repetindo, sem aspas: jurado para morrer de amor!

Wesley PC>

2 comentários:

tatiana hora disse...

ele é tão masoquista ne?
"e esqueço que amar é quase uma dor"
quem nunca foi masoquista que atire a primeira pedra!

Pseudokane3 disse...

Ah, se eu soubesse desse masoquismo antes (risos)

Baixei 2 discos dele e estou a me acostumar ainda... No geral, os discos são apenas medianos, mas sempre tem uma ou duas faixas que destroem, arrasam, ferem, pungem!

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