“O verdadeiro objetivo da ciência é beneficiar o homem, mas é preciso, também, que o homem esteja preparado para compreender e assimilar os postulados científicos. Sem o preparo prévio do grupo social, é muito pouco provável que se destruam falsos ‘tabus’ e preconceitos inconsistentes. E este preparo só poderá ser conseguido com uma política educacional que tenha em mira a multiplicação das escolas e a educação rela do povo, no bom sentido moral e científico. Do contrário, chegaremos ao paradoxo de encontrarmos em um mesmo grupo social, de um lado, reduzidíssima elite com elevado adiantamento científico e, de outro, a grande massa analfabeta e ignorante, presa fácil de qualquer absurdo que lhes gritem aos ouvidos e de todos os preconceitos medievais repetidos, automaticamente, de geração em geração”.
Em outras palavras, o que foi dito acima pode ser aplicado em contextos bem mais gerais do que aquele pretendido pelo título do livro. Por exemplo: hoje externei a alguns vizinhos que, desde pequeno, eu nutro um anseio por ser evangélico. Eles acharam tal anseio incondizente com minhas posturas comportamentais, mas o problema da inaceitação desejosa perpassa por desentendimentos que vão além/aquém da definição de “evangélico” por mim pretendida. Talvez eu precise dar um descanso cibernético para mim mesmo: minha mãe pediu que eu passasse pelo menos uma manhã sem ligar o computador. Creio que esta quarta-feira é uma boa oportunidade de tentar pôr esta admoestação em prática. Neste intervalo, gostaria, se possível, de pedir que, se alguém identificar a que filme pornográfico europeu pertence a imagem acima, que me indique o nome do mesmo(risos). Na verdade, ela faz parte, enquanto corruptela autoral, do curta-metragem “Jardim das Vulvas”, que eu realizei, ao lado de alguns colegas de curso, em 2002. No roteiro, a intenção metafórica do fotograma é óbvia, creio. Até mesmo quem me conhece superficialmente sabe o que eu quis dizer com isso: é um pedido comunal de socorro. SOCORRO, POR FAVOR!
Wesley PC>
DOIS É DEMAIS EM ORLANDO (2024, de Rodrigo Van Der Put)
Há uma semana
2 comentários:
Tetas: nós gostamos.
Eu, particularmente, gosto muito!
Mas tem muito mais do que têtas aqui: olhe para a cruz! (risos)
WPC>
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