quinta-feira, 11 de novembro de 2010

“O MAIOR PROBLEMA DO MUNDO É O RELATIVISMO” – PARTE I: O DISCO QUE EU ESTOU A BAIXAR AGORA (EFEITOS IMAGINADOS)

Por mais cauteloso que eu seja em relação ao aliciamento semiótico, as palavras pregam-me peças. “Nomear é possuir”, diriam os barthesianos, mas eu não consigo entender como é possível que alguém possa insistir que a palavra ESTESIA seja mais nobre que o nome próprio de alguém que trabalha comigo, quando uma está irremediavelmente atrelada ao outro. Segundo o mesmo pressuposto, não se define DEUS a partir do conjunto de sentidos possíveis através da leitura de todos os vocábulos que constituem o seu verbete dicionarístico, mas a partir da simples observação da natureza ao nosso redor. E o salmo 116 sempre foi o meu favorito: “amo ao Senhor porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica”. Amo. Faixa 4: “The Lung”, o pulmão. Respira-se a dúvida. O Senhor é bom e justo. Cheio de misericórdia é o nosso Deus. O Senhor cuida dos corações simples; achava-me na miséria e ele me salvou. Volta minha alma à tua serenidade, porque o Senhor foi bom para contigo. Pois livrou-me a alma da morte, preservou-me os olhos do pranto, os pés da queda. Na presença do Senhor, continuarei o meu caminho na terra dos vivos”. Ajuda-me muito neste trajeto saber que sempre há um dia após o outro...

Wesley PC>

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