segunda-feira, 6 de setembro de 2010

“TEU VÍCIO EM MIM É MUITO MAIS PERIGOSO DO QUE QUALQUER UM DE MEUS VÍCIOS JAMAIS SERÁ. POR ISSO, AFASTE-SE DE MINHA VIDA!”

Glupt!

E assim eu experimentei o estado de atordoamento: acabo de assistir ao oitavo episódio da segunda temporada de “Dexter” e, de coração, irritei-me profundamente com o esquematismo do seriado no que tange à criação de vilões justificados. Explico mais: havia uma personagem inconseqüente com a qual eu muito me identificava, que surge em cena quando o protagonista do seriado finge que é viciado em heroína para ter álibi sobre seus “sumiços” psicóticos. Acontece que ele se afeiçoa ao programa de viciados, relaciona-se sexualmente com a tal inconseqüente e isto causa problemas em sua vida cotidiana, aquela que importa aos produtores do seriado, no que diz respeito aos assassinatos “benevolentes” que agradam aos fãs do mais charmoso “‘serial killer’ de ‘serial killers’” midiaticamente conhecido. Fiquei com raiva!

Quanto faltavam menos de 10 minutos para acabar o episódio, sou interrompido por duas pessoas, que entraram por uma porta que deveria estar fechada e me pedem que imprima um documento. Faço-o, a contragosto. O telefone toca. Atendo. Uma voz chorosa: “por favor, abra a porta. Esqueci a minha carteira aí dentro. É Karla”... A ligação cai! Só 15 minutos depois é que eu me lembro que Karla é o nome de uma das novas estagiárias do setor em que trabalho. Tarde demais. Fiquei preocupado com ela!

Por essas e outras que, o episódio em pauta me atingiu tão pessoalmente: tenho problemas narrativos demais em minha rotina! (risos) Detalhe: a citação da percepção ameaçadora que nomeia esta postagem, utilizada para pôr fim a uma problemática relação sexual/amorosa, preocupa-me bem mais do que no simples plano espectatorial. I'm a fuckin' addicted! (In English too)

Wesley PC>

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